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Sobre o site “Tenho Pânico”

Como tudo começou

Falando um pouco sobre mim, meu nome é Amarilis e vivo com a Síndrome do Pânico desde 2003. Desde então, minha vida tem sido bem difícil, mas graças à Deus, meus pais, meu marido, meus amigos, médicos, estudos e experimentos, tenho conseguido me sair até que muito bem.

Quando fui diagnosticada com â Síndrome do Pânico, meu psiquiatra acreditava que em oito meses eu estaria totalmente curada. Eu também acreditava nisso, mas o tempo foi passando e mesmo com alguma melhora, nunca tive uma cura.

Depois de tanto tempo convivendo com esse mal, eu resolvi aceitar que ele faz parte de mim. Até que foi bom, pois, aceitando que tenho a limitação do pânico, eu consegui me programar melhor, me preparar para eventos estressantes e viver uma vida relativamente normal.

Quando estou no meu limite, eu acho a vida injusta. Eu reclamo, falo muita porcaria e, é claro, tenho mais crises que o normal. Mas depois eu paro para pensar e vejo o quanto eu sou abençoada. Estou cercada de pessoas que me compreendem mesmo sem entender direito o que a Síndrome do Pânico faz.

Amarilis

Como surgiu o Blog

Este Blog nasceu da necessidade de expressar meu sofrimento silencioso, o ponto de vista de uma pessoa com pânico, meu dia-a-dia, meus medos, minha dificuldades, minhas soluções, mas principalmente para informar e refletir sobre esse transtorno que cresce cada vez mais no mundo de hoje.

Não tenho grandes expectativas, mas viver um momento livre da ansiedade, saber que existem pessoas iguais a mim por aí e, talvez ajudar quem está passando por um momento assim, é o suficiente para mim.

Com este blog, quero passar para frente toda a experiência que tive (e ainda tenho). Quero dar “nome aos bois”, ou seja, mostrar a definição de cada sintoma, sensação, emoção, comportamento, etc. Quando conseguimos definir algo, nós o compreendemos e ganhamos um a consciência maior sobre o assunto, o que nos ajuda a rapidamente vencer medos, a recuperar nosso valor interior, nos direcionar e evoluir.

Espero ajudar outras pessoas que estão na mesma situação que eu e também quem convive com pessoas com pânico.